21 de novembro de 2011

RENE GUENON





MONOGRAFIAS MAÇÔNICAS

pelo Ven.Irmão WILLIAM ALMEIDA DE CARVALHO 33


RENE GUENON : VIDA E OBRA

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Guénon foi um prodígio precoce. Cedo dominava o grego, latim, inglês, italiano, alemão, espanhol, sânscrito, hebraico, árabe e mais tarde, o chinês, mantendo conversação com seus interlocutores europeus e orientais em suas próprias línguas, para desconcerto de muitos deles, ao constatarem um francês dominar com maestria a língua e o espírito de civilizações distantes.

O mais decisivo em sua formação, sem dúvida, foram os dados doutrinais obtidos pela oralidade diretamente de representantes do hinduísmo (Escola de Shankara), do Islã (tariqah do Sheikh Elish El Kebir, da linha Alkbariana) e do Taoísmo (por intermédio do filho espiritual de Tong Sou Luat, eminente mestre Taoísta).

Guénon desmascarou terminantemente dezenas de impostores, desde os grosseiros aos mais pretensamente refinados, angariando para si, de um lado, a grata surpresa e o agradecimento dos que buscavam o oriente autêntico e, de outro, o ódio e as perseguições de uma maioria, surpreendida em suas falsas bases e artimanhas.
O mais eminente reconhecimento de valor partiu de autoridades orientais. Marco Pallis relata a perfeita ortodoxia de suas exposições, constatada por lamas tibetanos; Ramana Maharshi denominou Guénon como "The Great Sufi" ; os verdadeiros mestres taoístas, mais de uma vez, designaram Guénon como o único ocidental nos últimos séculos a conseguir a apreensão e posterior transmissão do verdadeiro espírito do Taoísmo.
René (Jean-Marie-Joseph) Guénon nasceu em 15 de novembro de 1886 em Blois, França. Filho único do qüinquagenário e arquiteto Jean-Baptiste Guénon e Anna Jolly. De saúde muito frágil para ir à escola, aprendeu as primeiras letras com sua tia, sua preceptora até a idade de 12 anos. Ao fazer os estudos secundários, sua saúde ainda inspirava cuidados extremos. Já nessa época, começou a estudar Filosofia com um especialista dos pré-socráticos – Albert Leclère – e com o cônego Gombault, um tomista exaltado e interessado em fenômenos sobrenaturais. Ainda em 1905, fez uma peregrinação com sua tia ao santuário de Lurdes. Após obter bacharelado em filosofia, Guénon foi recebido na Escola Politécnica e na Escola Normal Superior em Paris. Encetou estudos da Matemática, abandona-os em 1906. Ainda nesse ano, começou a dirigir sua atenção para o ocultismo. Introduziu-se na Escola Hermética dirigida por Papus, pseudônimo do Dr. Encausse. Recebido, ainda, foi na ordem Martinista e em diversas organizações maçônico-ocultistas (Loja Humanidade). Começou, então, o esboço de um romance “A Fronteira do Outro Mundo”.
Em 1908, ao ser nomeado secretário do Congresso Espiritualista e Maçônico, declinou do cargo após o discurso de abertura de Papus. Foi o começo de sua divergência e ruptura com Papus e outros ocultistas em geral por ele qualificados de ‘materialistas’. Ingressou, em seguida, na Loja Tebas praticante do REAA, da Grande Loja da França, frequentando-a até a Primeira Guerra Mundial. Nessa época, estreitou contatos com Albert de Pouvouville, iniciado taoísta; Léon Champrenaud (Abdul-Haqq), iniciado sufista; Théodor Reuss, grão-mestre da OTO e Fabre des Essarts, patriarca da Igreja gnóstica da França.
Em 1909, teve início a publicação de seus primeiros trabalhos escritos. O primeiro foi um relatório da Escola Hermética na Initiation de Papus; o segundo uma polêmica na revista maçônica Acácia a propósito do rito de Memphis e Misraim e, o terceiro, uma reflexão na France Chrétienne Antimaçonnique sob o pseudônimo Le Sphinx. Ao mesmo tempo, tomou a frente de uma enigmática Ordem do Templo renovada que o levou a ser excluído da Ordem Martinista e das organizações controladas por Papus. No final de 1909, ingressando na Igreja Gnóstica de Alexandria, foi sagrado bispo gnóstico sob o nome de Palingenius. Fundou, ainda com esse nome, a revista La Gnose – que circulou até 1912 – na qual foi publicado seu primeiro texto “O Demiurgo”, uma importante parte do “Simbolismo da Cruz”, e a parte essencial do “O Homem e seu Devenir segundo o Vedanta” e “Um Lado Pouco Conhecido da Obra de Dante”.
Em 1912, foi iniciado no sufismo sob o nome de Sheikh Abdel Wàhed Yahia. Catolicamente, com Berthe Loury, casou-se.
Em 1913, Abel Clarin de la Rive, diretor do jornal La France anti-maçonnique, abriu colunas para que Guénon expusesse suas idéias sobre a Maçonaria e ‘o poder oculto’. No jornal, Guénon encontrou Olivier de Frémont, católico anti-semita e anti-maçom, estabelecendo, conjuntamente com L. A. Chabonneau, uma intensa reflexão sobre a questão da Tradição. Desenvolveu com Charles Nicoullaud e Gustave Bord, colaboradores da Revista Internacional das Sociedades Secretas (RISS), uma polêmica em torno da questão dos “Superiores Desconhecidos”. Seu amigo, como ele, filiado à Igreja Gnóstica – Pierre German – recobrou a fé católica em Lurdes e se inscreveram, tal qual o jovem tomista Noèle Maurice-Denis, no curso de Filosofia das Ciências do Prof. Milhaud. Noèle introduziu Guénon no círculo de Jacques Maritain e do Pe. Emile Peillaube S.J. Guénon obteve diploma de estudos superiores em Filosofia com o Mémoire intitulado “Exame das Idéias de Leibniz sobre o Significado do Cálculo Infinitesimal”.
Em 1919, Gonzague Truc, diretor das Edições Bossard, promoveu a introdução dele na Revue Philosophique. Em 1921, Sylvain Lévi recusou conceder-lhe o doutorado em Filosofia pelo seu trabalho “A Introdução Geral ao Estudo das Doutrinas Hindus”. Essa obra, contudo, seria publicada no mesmo ano. Houve a publicação, ainda, de “Teosofismo. História de uma Pseudoreligião”, pela Nouvelle Librairie Nationale, numa coleção dirigida por Jacques Maritain.
Em 1922, estabeleceu amizade com Paul Chacornac, editor da revista Le Voile d’Isis, que perderá pouco a pouco seu caráter ocultista e que, mais tarde, se transformará nos Études Traditionnelles. Ainda nesse ano, teve publicado “O Erro Espírita”. Seu amigo Frans Vreede, conseguiu-lhe um serviço parcial na biblioteca do Centro de Estudos Neerlandeses da Universidade de Paris. Em 1924, como consequência do livro de F. Ossendowski – Bestas, Homens e Deuses – formou-se uma mesa redonda, organizada pela Les Nouvelles Littéraires, sobre o tema de um centro iniciático sagrado em que pontificaram o neo-tomista Rei do Mundo Jacques Maritain; o orientalista René Grousset; o editor Frédéric Lefèvre; o filósofo Ferdiand Ossendowski e o hinduísta René Guénon. Surgiu através da Payot, o livro “Oriente e Ocidente”, no qual um capítulo consagrava-se às condições da reconstituição de uma verdadeira elite.
Através da Regnabit, revista universal do Sagrado Coração do Pe. Félix Anizan e de L. A. Charbonneau-Lassay, descobriu Guénon, bem próximo dele, a sobrevivência de um grupo hermetista cristão. O editor Charles Bosse publicou “O Esoterismo de Dante”, tratando em um dos capítulos de uma sociedade esotérico-religiosa: a Fede Santa. Teve, ainda, seu livro, editado pela Brossard, “O Homen e Seu Devenir Segundo o Vedanta”. Fez-se pronunciar, na Sorbone, uma conferência sobre “A Metafísica Oriental”.
Em 1926, publicou na Regnabit o seu “Terra Santa e Coração do Mundo”. Tornou-se colaborador de diversas revistas: Voile d’Isis, Vers l’Unité (órgão da nova direita), La Revue Bleu, Vient de Paraître (de inspiração católica), Au Christ Roi etc.
O ano de 1927 viu aparecer dois de seus livros: “O Rei do Mundo” e “A Crise do Mundo Moderno”. Abondonando a revista Regnabit, retomou a polêmica com a Revista Internacional das Sociedades Secretas. No ano seguinte, assistiu à morte de sua esposa e, alguns meses depois, de sua tia, que tanta influência exerceu na sua vida. Essas duas mulheres foram substituídas, em 1929, pela viúva riquíssima – Madame Dina, conhecida num serão na Livraria Chacornac. Nesse mesmo ano, publicou pela Vrin “Autoridade Espiritual e Poder Temporal” e uma plaquete sobre “São Bernardo”.
Viajou para o Cairo em 1930, em companhia de Mme. Dina à procura de textos sufis. Começou a freqüentar, também, a Universidade de El Azhar. À época, assistiu-se a uma série de artigos na Voile d’Isis tratando do esoterismo islâmico. Adotou o nome árabe de Sheikh Abdel Wahêd Yahia travando contato com círculos esotéricos no Cairo. Casou-se, em 1934, com Fátima Hanem, filha caçula do xeique Mohammed Ibrahim, indo morar numa espécie de subúrbio afavelado chamado Doki, a oeste do Cairo, em um imóvel que lhe foi doado pelo seu admirador John Levy. Durante a guerra, manteve intensa correspondência com Julius Evola e diversos maçons franceses. Os ‘guenonianos’ na França, fundaram a Loja da Grande Tríade do REAA na Grande Loja de França.
Em 1944, nasceu sua primeira filha Khadija; em 46, instalou-se definitivamente com sua família numa casa no centro do Cairo; em 47, nasceu sua segunda filha Leila; e, em 48, obteve nacionalidade egípcia, mas sua saúde começou a dar sinais inquietantes; em 49, viu nascer seu primeiro filho homem Ahmed (o segundo – Abdel Wahêd -, nascerá após sua morte em 1951).
No ano de 1950, sua saúde estava seriamente abalada. Sua morte ocorreu em 7 de janeiro de 1951 às 23 horas. Suas últimas palabras foram a invocação do nome de Alá, o ‘nafass khalass’ ou seja, ‘a alma se vai’, e manifestou o o último desejo para sua mulher de que o seu gabinete de trabalho fosse mantido intacto. As orações fúnebres foram executadas na mesquita Seyidna-Hussein e foi enterrado no túmulo da família Ibrahim.
Cronologia de suas Obras
a) Obras em vida
1909 – La Frontière de l’Autre Monde (A Fronteira do Outro Mundo).
1921 – Introduction générale à l’étude des doctrines hindoues (Introdução Geral ao Estudo das Doutrinas Hindus).
1921 – Le Theosophisme, histoire d’une pseudo-religion (O Teosofismo, História de uma Pseudo-Religião).
1923 – L’Erreur spirite (Erro do Espiritismo).
1924 – Orient et Occident (Oriente e Ocidente).
1925 – L’Homme et son devenir selon le Vêdânta (O Homem e seu Devenir segundo o Vedanta).
1925 – L’ésotérisme de Dante (O Esoterismo de Dante).
1927 – Le roi du monde (O Rei do Mundo).
1927 – La crise du monde moderne (A Crise do Mundo Moderno).
1929 – Autorité spirituelle et pouvoir temporel (Autoridade Espiritual e Poder Temporal).
1929 – Saint Bernard (São Bernardo).
1931 – Le Symbolisme de la Croix (O Simbolismo da Cruz).
1932 – Les états multiple de l’être (Os Estados Múltiplos do Ser).
1939 – La Métaphysique orientale (A Metafísica Oriental).
1945 – Le règne de la quantité et les signes des temps (O Reino da Quantidade e os Sinais dos Tempos).
1946 – Les principes des calcul infinitésimal (O Princípios do Cálculo Infinitesimal).
1946 – La Grande Triade (A Grande Tríade).
1946 – Aperçus sur l’Initiation (Considerações sobre a Iniciação)


b) Obras Póstumas
1952 - Initiation et Réalisation spirituelle (Iniciação e Realização Espiritual), Paris, Éditions traditionnelles, avant-propos de Jean Reyor.
1954 - Aperçus sur l’ésotérisme chrétien,(Considerações sobre o Esoterismo Cristão) Paris, Éditions traditionnelles, avant- propos de Jean Reyor.
1962 - Symboles fondamentaux de la science sacrée (Símbolos Fundamentais da Ciência Sagrada), Paris, Gallimard, N.R.F. "Tradition", introduction de Michel Vâlsan.
1964 Études sur la Franc-Maçonnerie et le Compagnonnage (Estudos sobre a Franco-Maçonaria e a Compagnonnage) , 2 vol.
1968 - Études sur l’hindouisme (Estudos sobre o Hinduísmo), Paris, Éditions traditionnelles.
1970 - Formes traditionnelles et cycles cosmiques (Formas Tradicionais e Ciclos Cósmicos), Paris, Gallimard, N.R.F., avant-propos de Roger Maridort.
1973 – Comptes Rendues (Resenha), de artigos surgidos nas revistas Le Voile d’Isis e Études Traditionnelles.
1973 - Aperçus sur l’ésotérisme islamique et le taoïsme (Considerações sobre o Esoterismo Islâmico e o Taoísmo), Paris, Gallimard, N.R.F., Les Essais, avant-propos de Roger Maridort. Resenhas.
1976 – Mélanges (Misturas).
1976 – Études sur l’Hindouisme (Estudos sobre o Hinduísmo).

Blog

Mais um site que vale a visita.

http://www.noesquadro.com.br/

O Alfabeto Maçônico


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Terça, 10 Março 2009
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Luiz Gonzaga



O Rei do Baião, Luiz Gonzaga, Pernambucano de Exu-PE, viu a Luz na Maçonaria no dia 03 de abril de 1971, na Augusta e Respeitável Loja SimbólicaParanapuan nº 1477, Oriente da Ilha do Governador - RJ, do Rito Moderno ou Francês. 

No dia 14 de dezembro de 1971, foi Elevado ao Grau de Companheiro Maçom e no dia 05 de dezembro de 1973, foi Exaltado ao Grau de Mestre. 
Nos Graus Filosóficos, foi Iniciado no Grau 04 em 10 de agosto de 1984, no Sublime Capítulo Paranapuan, jurisdicionado ao Supremo Conselho do Brasil do Rito Moderno. 

A música Acácia Amarela foi composta em 1981; o Irmão Luiz Gonzaga achou oportuno fazer uma homenagem a Maçonaria e elaborou a letra e o tema musical. 

O Irmão Orlando Silveira deu algumas sugestões e harmonizou a melodia. Encerrado os trabalhos a música foi incluída no CD “O Eterno Cantador” do selo BMG-RCA, com arranjo de Orlando Silveira e vocal de Luiz Gonzaga. 

Hino da Maçonaria

Da luz, que si difunde, sagrada filosofia
surgiu no mundo assombrado, a pura maçonaria.

Maçons alerta, tende firmeza
vingai direitos, da natureza.
Da razão, parte sublime, sacros cultos merecia
altos heróis adoraram, a pura maçonaria.

Maçons alerta, tende firmeza vingai direitos, da natureza.
Da razão, suntuoso templo, um grande rei erigia,
foi então instituída, a pura maçonaria.

Maçons alerta, tende firmeza
vingai direitos, da natureza.
Nobres inventos não morrem, vencem do tempo a porfia
há de os séculos afrontar, a pura maçonaria.

Maçons alerta, tende firmeza
vingai direitos, da natureza.
Humanos sacros direito, que calcará a tirania
Vai ufana restaurando, a pura maçonaria.

Maçons alerta, tende firmeza
vingai direitos, da natureza.
Da luz deposito augusto, recatando à hipocrisia
Guarda em si com zelo santo, a pura maçonaria.

Maçons alerta, tende firmeza
vingai direitos, da natureza.
Cautelosa, esconde e nega, a profana a gente ímpia
Seus mistérios majestosos, a pura maçonaria.

Maçons alerta, tende firmeza
vingai direitos, da natureza.
Do mundo o Grande Arquiteto, que o mesmo mundo alumia
Propício protege, ampara, a pura maçonaria.

Maçons alerta, tende firmeza
vingai direitos, da natureza.

de autoria de D. Pedro I

http://www.culturabrasil.org/hinomacon.htm

12 de novembro de 2011

Shriners


História

Em 1870 um grupo de maçons se reuniram com freqüência para refeições na casa de campo Knickerbocker na Sexta Avenida, em Nova York. Em uma mesa especial no segundo andar um grupo tido por particularmente divertido reunia-se regularmente. Entre estes Walter M. Fleming, MD e William J. "Billy" Florence, um ator. O grupo freqüentemente falou sobre começar uma nova fraternidade de maçons - centrado na diversão e na comunhão, mas também com um ritual. Fleming e Florence levaram essa idéia a sério o suficiente para fazer algo sobre isso.
Billy Florence tinha participado de uma turnê na França, e tinha sido convidado para uma festa dada por um diplomata árabe. O estilo exótico, sabores e música da festa de temática árabe o inspiraram a sugerir este como um tema para a nova fraternidade. Walter Fleming, um maçom dedicado, construiu sobre as idéias de Fleming, o ritual, o emblema, e os paramentos. Formulou uma saudação e declarou que os membros usaria o fez vermelho.
A primeira reunião de Meca Shriners, o primeiro templo (capítulo), estabelecido nos Estados Unidos, foi realizada em 26 setembro de 1872. Fleming foi o primeiro Soberano (Imperial Potentate).[1]


Membros

Apesar de seu tema, os não está ligado ao Islã. É uma fraternidade masculina, ao invés de uma religião ou grupo religioso. Sua única exigência religiosa é indireta: todos os Shriners devem ser maçons, e a Maçonaria prevê que estes devem professar a crença em um Ser Supremo . Para minimizar ainda mais a confusão com a religião, o uso da palavra "templo" para descrever edifícios Shriners 'foi substituído pelo "Centro de Santuário," embora capítulos locais individuais ainda são chamados de "Templos". Até 2000, antes de ser elegível para a adesão à Ordem,o maçom tinha que completar os graus do Rito Escocês ou do Rito de York da Maçonaria, mas agora qualquer Mestre Maçom (3º grau) pode participar.


O Fez

O fez é uma espécie de chapéu que lembra a temática árabe. Serve também como um símbolo externo da própria pertença à fraternidade. Muito parecido com o avental usado pelos maçons como um símbolo de sua fraternidade, o fez é usado apenas por Shriners como um símbolo de sua filiação nesta fraternidade original. Hoje, o fez é usado em atividades Shriners, em desfiles e em passeios como uma maneira de divulgar a fraternidade, principalmente nos Estados Unidos.[2]


O Emblema

O emblema na parte frontal do fez, o crescente e cimitarra, é uma parte importante da temática da fraternidade, e é representativa das características incorporadas pela Shriners. A cimitarra representa a espinha dorsal da fraternidade, os seus membros. As duas garras são para a fraternidade Shriners e sua filantropia. A esfinge representa o órgão dirigente do Shriners. A estrela de cinco pontas representa as milhares de crianças ajudadas pela filantropia cada ano. O emblema também carrega a frase "Robur et Furor", que significa "Força e Fúria".[3]


Shriners no Brasil

Em fevereiro de 2009 houve o primeiro contato com a Diretoria dos Shriners International ,em Los Angeles, feito pelo Grande Secretário de Relações Exteriores da Grande Loja Maçônica do Estado do Rio Grande do Sul (GLMERGS), Marcos Hans. Os responsáveis pela expansão internacional, o Nobre Douglas Maxwell (Imperial Potentate), e o Nobre Alan Madsen imediatamente deram apoio à formação de um Clube no Brasil.
Assim, em maio de 2009, com a ajuda e orientação do Shriners Uruguay (Clube de Almas do Uruguay), através dos Nobres Victor Valverde e Hector Massioti, foram iniciados em Montevidéo nove brasileiros, dentre eles os Gilberto Moreira Mussi, Grão-mestre da GLMERGS e João Otávio César Lessa, Grão-mestre Adjunto da GLMERGS.
Foram iniciados com missão de organizar o clube no Brasil, expandi-lo e torná-lo dinâmico para que possam cumprir a tarefa a qual os Shriners se propõem desde a sua criação, há um século: auxiliar aos necessitados, no caso específico, às crianças.[4]

Referências


Illuminati


Quem são os Illuminati?

Ordem Martinista